domingo, 31 de julho de 2005

A Cosmopolitan at the Top of the World

Peço desde já desculpa pelo verdadeiro "testamento" q se segue... mas a cidade tb é grande!

Ontem, finalmente... foi dia d ir a Chicago! Após uma festa em casa de uma amiga das minhas companheiras de casa, onde vi americanos em acção a fazerem estafetas de beber cerveja ou a serem segurados pelos pés, para fazerem o pino sobre um barril e ver qt tempo aguentavam a beber do mesmo (!!), só fiquei com 5 horas para dormir, mas assim mesmo não me atrasei mais que 5 minutos e, sábado de manhã às 9h05, lá estava na estação do El de Foster Street, pronto para conhecer Downtown. Colei-me a uma francesa do lab, a Bérénice, que desde que cá está (algures em Junho) tem ido todos os fins de semana, sem excepção, à cidade! Vai na boa pra lá sozinha e passa os dias a passear!

Mas desta vez não foi sozinha, levou-me a mim! E foi uma grande guia, devo dizer, porque sabia sempre pra onde ir, e não se importou de ir a sítios que já conhecia pra q eu tb os conhecesse. Pra começar em beleza, saímos do El (q naquela linha é subterrâneo em Downtown) mesmo em frente ao Chicago Theatre, ao qual eu não dei mt importância mas q vi a descobrir, ao longo do dia, ser um dos ícones da cidade (tipo em todos os sítios onde há aglomerados de bancas de jornais, aquelas onde se põe a moedinha e se tira o dito cujo, a estrutura tem estampada uma foto do teatro, c a palavra "Chicago" em letras gordas vermelhas). Entretanto começámos a andar por aquelas ruas, e eu a ficar completamente de boca aberta a olhar, principalmente, para os prédios! Nunca tinha estado numa cidade assim... são arranha-céus ao lado de arranha-céus, num aglomerado que faz prédios de 150 metros e 50 andares parecerem pequenos (vim num site q já 54 prédios acima dos 150m!... http://www.aviewoncities.com/building/_buildingschicago1.htm).

O objectivo central do dia era ir ao Art Institute de Chicago, mas como não queríamos passar lá o dia inteiro, decidimos dar umas voltas durante a manhã, almoçar cedo e ir depois para a galeria. Assim, de manhã a Bérénice andou a mostrar-me símbolos da cidade, como 2 torres cuja construção foi inspirada em maçarocas de milho (corn-cobs), os edíficos da Wrigley (uma marca d pastilhas elásticas q tb há aí, mas q aqui domina pra caraças) e do Chicago Tribune, o jornal mais importante da cidade e que tem um pormenor delicioso no seu prédio - tem pedras vindas de diversas localizações, por exemplo o Taj Mahal, a Grande Muralha da China, a Casa Branca, o Arco do Triunfo e.... uma pedra da Ilha de Santa Maria, Açores, com o reparo que Colombo passou por lá no caminho prás Américas. "Last but not least", embora o prédio tenha sido feito nos anos 20, entretanto resolveram pôr lá tb na parede um bocado de metal das Twin Towers! Sabem como eles são... sempre patrióticos!
A sede do Chicago Tribune está no início do q eles chamam "The Magificent Mile", uma parte d uma avenida onde estão as lojas mais chiques da cidade, tipo Tiffany ou Saks, e que eu percorri para chegar ao John Hancock Center, tb conhecido por Big John, que tem menos 100m que a Torre Sears mas nem por isso é menos espectacular. Tirei uma foto a partir da base do prédio, em que se vê, no próprio céu, a sombra do prédio!! Eu dpois ponho as fotos na net e vocês vão perceber o q quero dizer!

Daqui voltámos pra trás e cruzámos de novo o Rio chamado... Chicago (q originalidade!), e fomos até à Torre Sears, essa sim a mais alta cá do sítio, e 3 edifício mais alto do Mundo. Muitas pessoas fazem fila para pagarem 12 dólares e irem ao observatório, mas tinham-me sugerido outra coisa.... a q voltarei mais tarde! Depois das fotos da praxe, fomos almoçar... e quem tá em Chicago, tem de comer a "Deep Dish Pizza"... O q é isso perguntariam vocês? Bem, os meninos têm como especialidade uma pizza q põe a Pan Pizza da Pizza Hut a um canto... É tão alta como uma tarte (dpois logo mostro a foto), com montes de queijo e o tomate por cima do queijo, juntando nós os ingredientes que quisermos (os quais eles pões dentro do queijo... pra imaginarem a espessura do mm)... Enfim, delicioso e ao mm tempo é comida pró dia inteiro! Pedimos uma pequena pra duas pessoas, e saímos de lá completamente "stuffed" (outro nome pra esta pizza, não sei bem se por parecer recheada, ou por uma pessoa sair d lá a não conseguir comer mais nada...)!

E era tempo pró Art Institute... O bicho é bem grandinho, pq tive lá 3 horas e meia, e não saí do 3º (e último) piso, onde estavam entre outras obras a 2ª maior colecção Impressionista do Mundo, com Monets, Renoirs, Manets, Van Goghs (e sei lá mais o quê) a dar com um pau! Alguns deles muito conhecidos, muitos nem tanto mas mt, mt interessantes. Este deve ser o meu ano da Arte, visto q já em Londres (em Janeiro) andámos pla National Gallery e na Tate Modern!... Ando com vontade de voltar ao Art Institute, pra poder ver uma ala de artistas americanos e o q houver de interessante nos outros pisos, pralém do ex-libris, q eu só descobri depois (qd já não estava lá!) serem umas janelas em vitral de Chagall...

Da galeria, andámos a passear nos gigantescos parques à beira-rio, num dos quais está uma novíssima obra de arte, que é suposto parecer uma nuvem em metal prateado muito brilhante, mas que as pessoas apelidaram (carinhosamente, penso eu) de O Feijão! Infelizmente estava tapado para ser limpo e polido (menos de um ano após ter sido inaugurado!!!).

Voltámos então à zona do Hancock Center, pq debaixo dele fica um restaurante chamado "The Cheesecake Factory" (sim Vera, eu sei q estou demasiado centrado na comida neste meu blog, mas q posso eu fazer?!?), onde é suposto existirem os melhores Chessecakes da área... Fomos pra uma fila e pedimos mesa, mas tínhamos de esperar 40-50 minutos (!!), então fomos tentar descobrir ali perto o Hospital da Univ. Northwestern (a faculdade de Medicina é em Downtown), pq me tinham dito q era onde filmavam a entrada do hospital da série da TV Serviço de Urgências (E.R.)! Não sei se é ali ou não... mas eu não encontrei a tal porta... e até tive em frente às emergências deste hospital (sentindo-me um bocado mórbido... mas queria mm encontrar a porta da série!)... Voltando à "The Cheesecake Factory", entretanto lá nos arranjaram a mesa e pudémos deliciar-nos com uma das mais de 30 escolhas de cheesecake possíveis! Também servem jantares, mas tendo em conta que paguei 7 dólares plo cheesecake, e q nem precisei de comer mais nada o resto do dia... diria q fiquei bem assim! O meu era simples com morangos naturais e chantilly (q não pedi, mas plos vistos todos tinham), o da Bérénice era de chocolate, com trufas e amoras...

Mas o momento alto do dia ainda estava pra vir... A Susana tinha-me dito q havia um bar no topo do Hancock Center... e resolvemos tentar a sorte... Perguntámos a um segurança onde era o bar, e ele mandou-nos por um corredorzinho até um elevador... tivémos de esperar um bocadinho na fila, mas depois, subir 96 andares foi mais rápido que subir 2 aqui no laboratório!! E não tou a exagerar, embora o elevador cá do lab seja mt, mas mesmo mt, lento! Ali não... uma pressãozinha nos ouvidos, uns segundo, e já está! Saímos do elevador, dizemos que viémos para o bar, conduzem-nos a um bar e ahhhhhhhhhhhhh! Q visão! Chicago aos meus pés! Meus senhores e senhoras, se alguma vez cá vierem, não sei como é a vista da Torre Sears, mas o bar Signature Room vale mt, mt a pena! Vamos a ver: o observatório do prédio fica no 94º andar, o bar no 96º, e o restaurante chiquérrimo com o mm nome no 95º; só para ir ao observatório pagam-se 10 dólares, eu paguei 11 por um Cosmopolitan (a bebida fashion que as meninas da série Sex and the City estão sempre a beber, composta por Vodka, Cointreau & Cranberry Juice, num copo de Martini e c uma casca de limão), ou seja 13 dólares com a gorjeta (sempre esperada entre 15 e 20%...), e ainda pude ficar durante muito mais tempo do que aquele q certamente ficaria num observatório! Valeu cada cêntimo, e aproveitámos as horas a q lá chegámos para esperar plo pôr do Sol, e assim num só dia vi a cidade de cima, de dia e de noite! Foi, simplesmente, I-N-C-R-Í-V-E-L, e a minha amiguinha q tantas vezes já tinha ido à cidade ficou maravilhada por ter estado ali, um lugar q ela não sabia q existia, antes de se ir embora (já no dia 8, acho eu). Ah, e qt à Torre Sears, em vez de ver a vista lá de cima, pude vê-la a ela (quase) de frente!...

Mais histórias se seguirão, pq de certeza que voltarei à cidade... Afinal, o Field Museum e o Observatório de Chicago, o Lincoln Park, as praias citadinas de North Beach e Oak Street Beach, entre muitos mais passeios, esperam por mim. Também não poderão faltar uma voltinha no Loop do El (a zona do centro onde o metro é elevado, entre os arranha-céus), um tour de barco pelo rio, o tour arquitectónico e, quem sabe, um jogo dos Cubs no Wrigley Field, plos vistos um dos mais míticos campos do Baseball americano...

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